SULA11 - 17/03/2021

A empresa não tem alavancagem, existe caixa, lucro e margem crescente em 2020, ROE estável nos últimos 5 anos acima dos 10%. Lucro líquido crescente nos últimos cinco anos, mas com queda significativa no último trimestre de 2020, o que refletiu no preço do ativo a partir do ínício deste ano.

Suporte de curto prazo em R$23,54 e resistência de longo prazo em R$99,60.

A SulAmérica SULA3 teve forte queda no lucro no quarto trimestre, afetada pelo efeito da queda da Selic no resultado financeiro, maiores despesas com seguros a mortes pela Covid-19 e por resultados mais fracos na gestão de recursos. A companhia anunciou nesta quarta-feira que seu lucro líquido das operações continuadas de outubro a dezembro somou 42,6 milhões de reais, um tombo de 90% contra um ano antes. Por um lado, o resultado financeiro despencou 69,4%, a 33 milhões de reais, refletindo o efeito da queda da Selic para a mínima de 2% ao ano sobre a carteira de títulos da companhia, entre outros fatores.

Em outra frente, os valores dos reajustes com cobrança suspensa espontaneamente ou por determinação da ANS somaram 391,9 milhões de reais no trimestre. Além disso, as receitas com gestão de recursos de terceiros diminuíram em 53,7%, devido ao fraco desempenho na gestão de fundos em ano de volatilidade devido aos efeitos da crise. A divisão fechou o ano com 45,9 bilhões de reais em ativos sob gestão, estável em 12 meses.

Em seguros, a SulAmérica teve maiores gastos com a inclusão da cobertura de sinistros ligados à Covid-19, além de menores vendas em função do cenário econômico. A sinistralidade somou 79,5%, alta de 6,6 pontos em relação ao ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido, índice que mede como uma instituição financeira remunera o capital de seus acionistas, caiu 5,7 pontos percentuais em termos recorrentes, para 11,9%.


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